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1.
Pesqui. vet. bras ; 38(6): 1110-1116, jun. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-955429

ABSTRACT

Descrevem-se os aspectos epidemiológicos das doenças causadas por fungos e oomicetos na população de equinos na região sudeste do Rio Grande do Sul, estabelecendo as taxas epidemiológicas, suas causas e sua importância sanitária na região. Foi realizada a epidemiologia descritiva por meio do cálculo da incidência das doenças encontradas ao longo dos anos e verificada a existência de associação entre a ocorrência dessas enfermidades e o sexo, a raça e a estação do ano. Entre os anos de 1978 e 2014 a pitiose teve prevalência de 49,71% (86/173), as micotoxicoses 30,05% (52/173), sendo 45 casos de leucoencefalomalácia e sete de ergotismo. As micoses tiveram prevalência de 19,65% (34/173), sendo as dermatofitoses as mais prevalentes com 58,82% (20/34) dos casos. As espécies de dermatófitos mais frequentemente isoladas foram Trichophyton mentagrophytes 60% (12/20), Trichophyton equinum 25% (5/20) e Microsporum gypseum, Microsporum canis e Trichophyton verrucosum ambos responsáveis por 5% (1/20) das infecções. Rinosporidiose foi diagnosticada em 35,29% (12/34) dos casos. Micoses uterinas causadas por Candida albicans e Cryptococcus laurentii foram observadas em 5,88% (2/34) dos casos. Alergia por Cladosporium sp. teve um registro. De acordo com as incidências calculadas entre 1990 e 2014 a pitiose teve incidência mediana (IM) 2,98 e distância interquartil (DI) =3,82, as fêmeas tiveram chance 4,18 vezes maiores de desenvolver a doença, a enfermidade ocorre independente das estações climáticas. A leucoencefalomalácia teve IM=0,0; DI 1,00 e equinos machos tiveram 3,4 vezes mais chance de desenvolver a doença que fêmeas, no inverno a possibilidade de ocorrência dessa enfermidade foi seis vezes maior. O ergotismo teve IM = 0,00; DI = 0,000, rinosporidiose IM=0,00; DI=0,088 e dermatofitose IM=0,00; DI=0,935. A pitiose foi mais prevalente entre as doenças encontradas, podendo ser considerada endêmica na região. Considera-se que a magnitude das doenças possa ser ainda maior dentro do rebanho equino, uma vez que as doenças descritas não são de notificação obrigatória e algumas são bem conhecidas por veterinários e proprietários, que muitas vezes não fazem a confirmação laboratorial do diagnóstico.(AU)


The epidemiological aspects of diseases caused by fungi and oomycetes in horses in southeastern Rio Grande do Sul, Brazil, is described. The epidemiological rates, their causes, and health importance in the region were established. A descriptive epidemiology study was carried out in relation of potential risk factors. The impact on these diseases in the region was measured. From 1978 to 2014, pythiosis had a prevalence of 49.71% (86/173), and mycotoxicoses of 30.05% (52/173), with 45 cases of leukoencephalomalacia and 7 of ergotism. The prevalence of fungal infections was 19.65% (34/173) of cases. Dermatophytosis was the most prevalent fungal infection with 58.82% (20/34) of cases. The most isolated dermatophyte species were Trichophyton mentagrophytes 60% (12/20), Trichophyton equinum 25% (5/20) and Microsporum gypseum, Microsporum canis, and Trichophyton verrucosum, both responsible for 5% (1/20) of infections. Rhinosporidose was diagnosed in 35.29% (12/34) of cases. Uterine mycosis caused by Candida albicans and Cryptococcus laurentii was observed at 5.88% (2/34) of cases. Cladosporium sp. allergy was noted in one record. According to the incidence from 1990 to 2014, pythiosis had median incidence (MI) of 2.98 and interquartile range (DI) of 3.82. Mares were 4.18 times likely to develop the disease then males. The disease occurs in the region in every season. Leukoencephalomalacia had MI of 0.0; DI 1.00 and male horses were 3.4 times more likely than mares to develop the disease. Leukoencephalomalacia was 6 times more likely to occur during winter. Ergotism had MI of 0.00; DI of 0.000, rhinosporidiosis MI of 0.00, DI of 0.088 and ringworm MI of 0.00, and DI of 0.935. In the study pythiosis had the highest prevalence among the diseases observed, and may be considered endemic in the region. The magnitude of the diseases observed may be even greater within the equine herd, since these diseases are not of obligatory notification and some are well known by veterinarians and owners, who often do not obtain a laboratory confirmation of the diagnosis.(AU)


Subject(s)
Animals , Mycotoxicosis/epidemiology , Pythiosis/epidemiology , Horses/microbiology , Mycoses/epidemiology
2.
Pesqui. vet. bras ; 35(6): 573-578, June 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-766180

ABSTRACT

This study aimed to evaluate the efficacy of detection of anti-Aspergillus fumigatus antibodies in captive penguins by double radial agar gel immunodiffusion (AGID) for the aspergillosis diagnosis. We included 134 Magellanic penguins (Spheniscus magellanicus) in rehabilitation at the Center for Recovery of Marine Animals (CRAM / FURG). All of them were monitored by AGID weekly until its final destination (death or release), totalizing 660 serum samples studied. All animals were clinically accompanied and post-mortem examinations was performed in penguins that died during the studied period. A total of 28% (37/134) of the penguins died, 89.2% (33/37) due to aspergillosis, 11% (4/37) by other causes and 97 were released. From the 33 animals with proven aspergillosis, 21 presented anti- A. fumigatus antibodies by AGID, being the average interval between death and positive AGID 16.4 days. Twelve animals with negative serology died of aspergillosis. The sensitivity and specificity rates were 63.6% and 95% respectively, and the positive and negative predictive values were 80.7% and 88.9% respectively. These data demonstrate that the serological monitoring for detection of antibodies by AGID can be an important tool for the diagnosis of aspergillosis in penguins.


Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia da detecção de anticorpos anti- Aspergillus fumigatus em pinguins em cativeiro por imunodifusão radial dupla em gel de ágar (IDGA) para diagnóstico da aspergilose. Foram incluídos 134 pingüins de Magalhães (Spheniscus magellanicus) em reabilitação no Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM/FURG), que foram monitoradas por IDGA, semanalmente, até o seu destino final (morte ou de liberação), totalizando 660 amostras de soro estudadas. Todos os animais foram acompanhados clinicamente e exames post mortem foram realizados em pingüins que vieram a óbito durante o período de estudo. Um total de 28% (37/134) dos pinguins foram a óbito, 89,2% (33/37) de aspergilose, 11% (4/37) de outras causas, e 97 foram liberados. A partir dos 33 animais com aspergilose comprovada, 21 apresentaram anticorpos anti- A. fumigatus por IDGA, sendo o intervalo médio entre a morte e IDGA positivas 16,4 dias. Doze animais com sorologia negativa vieram a óbito por aspergilose. As taxas de sensibilidade e especificidade foram de 63,6% e 95%, respectivamente, e os valores preditivos positivos e negativos foram de 80,7% e 88,9 %, respectivamente. Estes dados demonstram que o monitoramento sorológico para detecção de anticorpos por IDGA pode ser uma ferramenta importante no diagnóstico de aspergilose em pinguins.


Subject(s)
Animals , Aspergillus fumigatus/pathogenicity , Aspergillosis/veterinary , Spheniscidae/immunology , Animals, Zoo , Antibodies, Fungal/immunology , Autopsy/veterinary , Immunodiffusion/veterinary , Mycoses
3.
Pesqui. vet. bras ; 34(2): 162-166, fev. 2014. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-709860

ABSTRACT

Descrevem-se os aspectos clinicopatológicos de casos de aflatoxicose em cães no Sul do Rio Grande do Sul. Foi realizado um estudo retrospectivo dos casos diagnosticados como aflatoxicose em cães necropsiados no Laboratório Regional de Diagnóstico (LRD) da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) no período de 1978 a 2012. Em quatro casos o diagnóstico foi confirmado pela detecção de níveis de 89 a 191 ppb de aflatoxinas B1 e G1 no alimento dos cães. De um total de 27 cães com cirrose hepática, em seis havia suspeita de aflatoxicose pelas lesões macro e microscópicas e pelo tipo de alimentação que os cães recebiam. Os sinais clínicos nos casos confirmados e nos suspeitos caracterizaram-se por apatia, diarreia, icterícia e ascite, com evolução para morte em 8 a 30 dias nos casos confirmados e em 15 a 60 dias nos casos suspeitos. A dieta era à base de derivados de milho ou arroz, farelo de amendoim e, em um caso suspeito, a dieta era ração comercial. As alterações macroscópicas caracterizaram-se por ascite, icterícia, fígado aumentado de tamanho, com ou sem nódulos, hemorragia nas serosas, conteúdo intestinal hemorrágico. Os casos foram classificados de acordo com o padrão histológico principal, caracterizado por vacuolização difusa no citoplasma de hepatócitos nos casos agudos, por proliferação de ductos biliares e discreta fibroplasia nos casos subagudos e por fibrose acentuada nos casos crônicos. Aparentemente, a enfermidade não é importante como causa de morte em cães na região, no entanto, alerta-se para a possibilidade de casos com diagnóstico de cirrose hepática sem causa determinada serem causados por aflatoxicose.


Clinical pathological aflatoxicosis in dogs is described in southern Rio Grande do Sul. It was conducted a retrospective study of cases diagnosed as aflatoxicosis in dogs necropsied at the Regional Diagnostic Laboratory (LRD) of the Veterinary School of the Federal University of Pelotas (UFPel) in the period 1978-2012. In four cases the diagnosis was confirmed by detection of levels of aflatoxins B1 and G1, with the finding of 89-191ppb in the feed. The macroscopic and histologic lesions and the diet observed in six of 27 dogs with liver cirrhosis led to suspicion of aflatoxicosis. Clinical signs evidenced in confirmed or suspected cases were lethargy, diarrhea, jaundice and ascites, progressing to death within 8 to 30 days in confirmed cases, and within 15 to 60 days in suspected cases. The diet was corn and rice byproducts and peanut meal, and one of the dogs received commercial ration. Gross changes were characterized by ascites, jaundice, enlarged liver, with or without regenerative nodules, hemorrhages in serous membranes and bloody intestinal content. The cases were classified according to the main histological pattern, characterized by diffuse vacuolation of the cytoplasm of hepatocytes in acute cases, by proliferation of bile ducts, and mild fibrosis in subacute cases, and by severe fibrosis in chronic cases. Apparently the disease is not important as a cause of death in dogs in the region, nevertheless the possibility of cases of cirrhosis of unknown etiology would be caused by aflatoxicosis.


Subject(s)
Animals , Dogs , Aflatoxin B1/poisoning , Aflatoxins/poisoning , Dogs , Autopsy/veterinary , Liver Cirrhosis/veterinary
4.
An. acad. bras. ciênc ; 83(4): 1359-1362, Dec. 2011.
Article in English | LILACS | ID: lil-607431

ABSTRACT

This study describes the isolation of S. schenckii in hospital and home environments in Brazil. Samples were collected from surfaces of a veterinary service place and at home. S. schenckii was detected in 1.5 percent of the samples from the hospital environment. However, this fungus was isolated from all sampled areas in home environments. The isolation of S. schenckii deonstrates that these surfaces could act as infection sources to anials and huans. Therefore, employees and pet owners could be exposed to this agent, and the contamination, through surfaces, could occur through the traumatic inoculation of the fungus or by direct contact with pre-existing lesions.


Esse estudo descreve o isolamento de S. schenckii em ambiente hospitalar e domiciliar, no Brasil. Foram colhidas amostras de superfície de local de atendimento veterinário e ambiente domiciliar. S. schenckii foi isolado em 1,5 por cento das amostras do ambiente hospitalar. Entretanto, esse fungo foi isolado em todas as amostras do ambiente domiciliar. O isolamento do S. schenckii demonstra a importância dessas superfícies atuarem como fontes de infecção para animais e humanos. Portanto, funcionários e proprietários de animais de estimação estariam expostos a esse agente e a contaminação, através das superfícies, poderia ocorrer pela inoculação traumática do fungo ou pelo contato direto com lesões pré-existentes.


Subject(s)
Hospitals , Housing , Sporothrix/isolation & purification , Environmental Microbiology , Sporothrix/classification
5.
Säo Paulo; s.n; 1993. 137 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-203986
6.
Rev. microbiol ; 19(2): 172-6, abr.-jun. 1988. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-57690

ABSTRACT

A presença de fungos contaminantes toxigênicos ou näo, bem como de diferentes micotoxinas foram estudados em 170 amostras de raçöes provenientes de 2 regiöes brasileiras (Pelotas, no Rio Grande do Sul (RS) e Vale do Paraíba, Estado de Säo Paulo (SP)). Aflatoxinas B-1 e G-1 foram encontradas em 17 amostras de reaçöes em concentraçöes que variaram de 40 a 200 microng/Kg (B-1) e 10 a 75 microng/Kg (G-1). A umidade existente nesses substratos alimentares variou entre 9,6 a 24,8% e maiores índices de aflatoxiona foram encontrados em raçöes que continham teor de umidade acima de 11,5%. Nove amostras de leite dos animais alimentados com as raçöes tóxicas revelaram positividade à Aflatoxina M-1 em concentraçöes de 0,1 microng/Kg a 1,68 microng/Kg. Nas amostras de raçöes provenientes do RS e de SP isolaram-se 17 e 10 gêneros de fungos contaminantes, bem como 34,3% e 10%, respectivamente de Aspergillus produtores de aflatoxinas. A metodologia utilizada näo revelou a presença de outras micotoxinas


Subject(s)
Cattle , Animals , Food Microbiology , Animal Feed , Mycotoxins/analysis
7.
In. PAHO. Proceedings of the fifth international conference on the mycoses: Superficial, cutaneous, and subcutaneous infections. s.l, PAHO, 1980. p.70-6, ilus, tab, mapas. (PAHO. Scientific Publication, 396).
Monography in English | LILACS | ID: lil-86288
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